domingo, 28 de abril de 2013

Berne: o que é, como evitar e como tratar











Bernes são larvas de moscas que se desenvolvem no tecido subcutâneo de animais, principalmente dos cães. É mais comum em cães que vivem no campo ou em casas com quintal. A infestação da pele por bernes também é considerada uma miíase (proliferação de larvas de mosca em tecido vivo), mas ela é diferente da lesão de pele conhecida como “bicheira”.
 
A “bicheira” é quando várias larvas de mosca vão de desenvolvendo e se alimentando de tecido vivo, formando buracos sob a pele. O berne não, é apenas uma larva que se desenvolve no local e ela não se espalha pelo corpo, ou seja, fica o tempo todo no mesmo local por onde penetrou.
 

Berne
 
Berne mosca cachorroA mosca causadora do berne, também chamada de “mosca berneira” (Dermatobia hominis), usa um artifício muito interessante para a perpetuação da sua espécie. Esse inseto vive por apenas 24 horas. Na época da postura, que ocorre principalmente no verão, a mosca berneira “captura” um outro inseto, normalmente uma outra espécie de mosca, e nele deposita seus ovos na região do abdômen.

Berne alojado sob a pele e aspecto da lesão (nódulo com orifício central)

Quando o inseto veiculador pousa sobre o animal, as larvas imediatamente se projetam para fora do ovo, caminham por entre os pelos até atingirem a pele. Ali criam uma pequena perfuração por onde penetram. É nesse local que a larva irá se desenvolver.

Em cerca de 1 semana, a larva já aumentou 8 vezes de tamanho, podendo permanecer por 40 dias ou mais na pele do hospedeiro, crescendo continuamente.

O orifício por onde a larva penetrou continua aberto durante todo o tempo, pois é através dele que a larva respira. Por esse detalhe torna-se fácil reconhecer uma lesão causada por berne: um nódulo subcutâneo com um orifício bem visível na superfície da pele. Basta identificar um caroço com uma ponta esbranquiçada.

Berne cachorroAs larvas possuem o corpo recoberto por pequenos espinhos. Sua movimentação dentro do orifício causa dor e incômodo. Alguns animais apresentam diversos bernes espalhados por todo o corpo, não sendo poupadas as orelhas, a cauda, a região entre os dedos, dorso etc. As larvas devem ser extraídas para livrar o animal da dor, caso contrário, o cão tentará mordiscar a pele a todo momento tentando retirá-las. É importante que a larva seja retirada de maneira inteira, pois assim ela é removida mais facilmente.

Caso o berne venha a morrer antes de completar seu ciclo, o orifício de respiração se fecha. O nódulo sob a pele pode ou não ser absorvido pelo organismo.

A morte da larva também costuma ocorrer quando pessoas sem experiência tentam “espremer” o berne para forçá-lo a sair. Existe a maneira correta de fazer isso e é melhor pedir auxílio ao veterinário. Dependendo da região onde o berne está, o cão precisará receber uma pequena dose de sedativo para suportar o procedimento de retirada da larva, pois pode ser bastante doloroso.


Como evitar berne 

Para evitar os bernes, é preciso manter as moscas afastadas. Remova as fezes do cão várias vezes ao dia, lave diariamente o local onde ele urina e mantenha o lixo da casa sempre bem fechado.

Algumas gotas de essência de citronela espalhadas pela pelagem do cão podem evitar que insetos pousem. Verifique se seu cão não tem alergia à citronela.

Existem medicamentos por via oral que, ao mesmo tempo em que controlam a infestação de pulgas, impedem o desenvolvimento de larvas de moscas sob a pele. Informe-se com o veterinário.

É bom lembrar que embora os bernes ocorram com mais frequência no verão, eles podem aparecer em qualquer outra época do ano. Basta que haja condições favoráveis (ocorrência de dias quentes no inverno, por exemplo). Daí os cuidados no combate às moscas devam ser contínuos.


Como tratar um ferimento com berne

Primeiro analise o ferimento, normalmente é fácil identificar as feridas causadas por bernes.

Berne cachorro

O mais indicado, sempre, é que você ao suspeitar que seu cão esteja com berne, leve-o imediatamente a um veterinário. Mas caso você não tenha condições financeiras de fazê-lo, dirija-se a um petshop, normalmente existem alguns sprays de cor prateada ou azul que resolvem o problema, ao passá-los normalmente em 2 ou 3 dias você já terá matado o berne, restando então a parte mais difícil e nojenta, você deverá apertar abaixo da ferida para retirar o parasita para fora do corpo de seu cachorro.


Saiba mais:
Babesiose
Erliquiose
Pulgas
 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Comandos básicos


Você pode ter um cachorro e não treiná-lo, mas você vai se arrepender com o tempo. Além de dar a você um cão seguro e bem educado, o treinamento de obediência (adestramento) tem muitos benefícios. Primeiro, ele aumenta os laços entre cachorros e humanos. Também ajuda a entender o seu cão, e ajuda o seu cão a entender você. Estabelece limites e ajuda a evitar mal-entendidos, como a ideia de que não tem problema comer o sofá. Na verdade, ajuda a prevenir problemas de comportamento como cavar e pular. E aumenta a confiança em você e em seu cachorro.

Assim que seu cão se graduar nas aulas de obediência (com honras, é claro), há técnicas avançadas de treinamento que podem interessar a vocês dois. O treinamento de agilidade é um excelente exercício para o cão (e para você) e há competições em todos os lugares. Seu cão pode ganhar o certificado de Bom Cidadão Canino ou pode se tornar um cão terapeuta. O treinamento de obediência não apenas cria um cão bem comportado, mas abre oportunidades para você e seu cão partilharem.

 

Comandos básicos em treinamento de obediência


comandos basicos adestramento cachorroSenta
• Fique com uma recompensa na mão em frente ao focinho do seu cachorro.
• Diga “Senta” e mova a recompensa para cima, em direção a cabeça do cão.
• Enquanto faz isso, o cão vai recuar e sentar naturalmente. Se não, você pode empurrar suavemente seu traseiro para baixo quando disser “Senta” da próxima vez.
• Elogie e dê recompensas quando ele conseguir sentar. Pratique várias vezes por dia.

Sai
• Faça o cachorro sentar.
• Coloque uma recompensa ou brinquedo em frente a ele.
• Diga “saia!” e mantenha as mãos perto do objeto.
• Se ele se mover em direção ao brinquedo, cubra o objeto com a mão e repita “Saia!”.
• Tire sua mão de novo e espere alguns segundos.
• Faça um elogio. Repita diariamente e aumente o tempo que ele tem para deixar a recompensa ou o brinquedo.

Olha
• Chame a atenção do cachorro e mostre a ele uma recompensa em sua mão.
• Levante lentamente até sua testa dizendo “Olha!” enquanto faz isso.
• Assim que possível, pare de usar a recompensa e use o “Olha!” simplesmente dizendo o comando e subindo a mão até o seu rosto.

Vem
• Faça o cão se sentar na sua frente com uma boa folga de coleira e fique com uma recompensa na mão.
• Diga “Olha!” para ganhar sua atenção,
• Agache-se lentamente com tapinhas nas coxas e diga “Vem!”.
• Puxe levemente a coleira trazendo gentilmente o cão em direção a você.
• Parabenize com elogios e recompensas. Pratique por cerca de uma semana e depois, em área cercada, comece a praticar sem a coleira.

 

Além dos comandos básicos


Fica
• Faça o cachorro sentar ao seu lado.
• Coloque a palma da mão em frente ao cão e diga “Fique!”.
• Dê um ou dois passos para trás.
• Se ele se mover, volte calmamente para seu lado e repita. Continue a se mover para trás quando ele ficar parado.
• Recompense quando ele ficar, mesmo que por apenas alguns segundos.

Deita
• Sente o cão na sua frente.
• Mostre uma recompensa a ele e desça lentamente até o chão enquanto diz “Deita!”.
• Se ele não obedecer na mesma hora, puxe lentamente suas pernas até que ele obedeça.
• Assim que ele conseguir, ofereça elogios e recompensas.

De pé
• Sente seu cão.
• Ponha as mãos sob a sua barriga e o empurre dizendo “De pé!”.
• Dê a recompensa quando ele conseguir. No começo, você precisa manter a mão sob a barriga para impedi-lo de se sentar de novo.


Há diferentes tipos de treinamento. Esses comandos descritos são muito básicos e seu treinador deve ter outros métodos. Você certamente pode começar o treinamento sozinho, mas recomenda-se que seu cão faça pelo menos um curso básico de obediência. Além de acompanhar a instrução, você pode fazer perguntas específicas para seu cão, e ele ganha uma lição de socialização. E o treinamento de obediência ainda pode manter você e seu cão bem longe do consultório de um terapeuta.


domingo, 21 de abril de 2013

Como acabar com o mau hálito

O mau hálito de um cão muitas vezes indica para o dono do cão que existe um problema ou doença. O mau hálito persistente pode indicar que seu cão tem problemas digestivos ou um problema na gengiva, como gengivite, e deve ser examinado por um veterinário. Seu veterinário pode sugerir uma limpeza profissional para remover placas e tártaro dos dentes e examinar as áreas onde os dentes encontram as gengivas. Recomendações de cuidados domésticos podem incluir escovação diária dos dentes e soluções orais para manter a boca limpa após uma limpeza dental completa.
 
 
O Que Causa o Mau Hálito nos Cães?
 
Se seu cachorro tem mau hálito, também chamado de halitose, é possível que haja causas ocultas, algumas das quais podem ser bem sérias. Além do mau hálito, sinais indicando uma questão de saúde mais complexa dor oral, sangramento, dificuldade para engolir ou comer e depressão, de acordo com a Dra. Debra Primovic. Não tente tratar o mau hálito ou outros sintomas antes de falar com seu veterinário, que vai querer avaliar seu cachorro e pode precisar de exames para descobrir o que está errado e discutir opções de tratamento com você.
 
 
Bafo de cachorroProdutos de Higiene Oral com Clorexidina
 

Se seu cachorro tem gengivite e doença periodontal, causadas por bactérias na boca, o seu veterinário pode mandá-lo para casa com creme, gel ou spray para higiene oral, ou aditivo de água que contém clorexidina, que limpa a boca do seu cão, ajuda a proteger dentes e gengivas, previne placas e combate bactérias. Se você combinar escovação com enxágue, terá melhores resultados a longo prazo.
 
 
Aditivos de Água Sem Clorexidina

 
Aditivos de água são líquidos que você adiciona a água do cachorro para ajudar a prevenir a formação de placas e para refrescar o hálito. Normalmente esses aditivos não possuem cheiro ou gosto, sendo fáceis de administrar para cães sensíveis que resistem a procedimentos mais efetivos, como escovar os dentes e usar enxaguantes bucais ou sprays. Se quiser evitar produtos químicos, como a clorexidina, cloros, xilitol ou álcool, você pode comprar aditivos de água sem esses ingredientes.
 
 
Soluções Naturais
 
Você pode encontrar líquidos de controle de placa e tártaro feitos de ingredientes naturais e saudáveis, como vitamina B, suco de beterraba incolor, zinco e glicerina vegetal. Essas soluções sem cheiro e sem gosto são livres de conservantes e de álcool; você os mistura na água da tigela do seu cão para complementar a rotina de escovação. Aditivos naturais caseiros que podem refrescar o hálito incluem chá de salsa ou bochechos e chás de ervas feitos com erva-doce, gengibre, hortelã-pimenta e hortelã. Espremer limão ou misturar uma gota de óleo e menta ou hortelã na água do seu cão irá limpar sua boca e refrescar seu hálito.

Pulgas: como acabar com elas

Quando perguntamos aos donos de animais de estimação o que mais os assusta durante os meses de verão, o tema que sempre vem à tona é o problema das pulgas.
 
Pulgas em cães e gatos. Esses pequenos insetos marrom-escuro gostam de temperaturas quentes e bastante umidade, por isso, em algumas regiões, eles são mais do que um simples “problema de verão”.
 
Cães e gatos costumam pegar pulgas através do contato com outros animais ou com as pulgas do ambiente. As pernas traseiras fortes desse inseto o habilitam a pular de hospedeiro em hospedeiro ou do ambiente para o hospedeiro. (Pulgas não tem asas, por isso não podem voar!) A mordida da pulga causa coceira no hospedeiro, mas para um animal sensível ou alérgico a pulgas, essa coceira pode ser intensa e levar a perda de pelos, inflamações e infecções secundárias de pele. Alguns animais, hipersensíveis a saliva da pulga, terão coceiras por todo o corpo, mesmo que com apenas uma mordida ou uma única pulga.
 
pulgaA informação sobre pulgas apresentada aqui tem como foco o tratamento e a prevenção de pulgas que, vamos falar a verdade, é tão importante para o animal quanto para seu dono.
 
Como saber se as pulgas estão causando toda aquela coceira – formalmente chamada de prurido? Geralmente, diferentemente dos microscópicos Demodex ou ácaros de sarna, pulgas podem ser vistas correndo pela superfície da pele. De cor cobre escuro e do tamanho da cabeça de um alfinete, pulgas não gostam de luz. Se procurá-las em regiões de mais pelo, na barriga e parte interna das coxas do animal, você terá mais chances de encontrá-las.
 
Procure por “sujeira de pulga”, também. A “sujeira de pulga” se parece com pequenas manchas escuras de pimenta espalhadas pela superfície da pele. Se encontrar sujeira de pulga, que na verdade são as fezes da pulga compostas de sangue digerido, pegue algumas do animal e coloque em uma toalha de papel molhada. Se após alguns minutos as pequenas manchas se espalharem como machas de sangue, então isso é sujeira de pulga e seu cão está mesmo com pulgas!
 

Como cortar as unhas


É importante começar a cortar as unhas do seu cão desde cedo, para que ele se acostume a ser manuseado e a ficar quieto na hora de cortá-las. Portanto, aconselho você fingir que está cortando as unhas do seu cachorro quando ele tiver de 2 meses em diante, assim ele já vai se acostumando com a ideia.

Cães que vivem em apartamento normalmente precisam cortar as unhas mais vezes do que cães que passam boa parte do dia no quintal. Isso porque o cimento vai lixando naturalmente as unhas dos cães, sendo dispensável o corte com o alicate.

Bem, se você precisa cortar as unhas do seu cão e não quer depender do petshop ou do veterinário pra fazer isso, vamos dar as dicas que você precisa para as unhas do seu cachorro não sangrarem. Lembrando que se você cortar a veia que fica por dentro da unha, seu cão vai sentir muita dor e vai sangrar bastante. Por isso, todo cuidado é pouco.

Cortar a unha do cachorroCortar as unhas é fundamental porque evita que as unhas do cão fiquem presas em pisos, tapetes e carpetes, o que pode gerar encravamento, sangramento e até a remoção da unha presa, gerando forte dor. Além disso, quando a unha cresce demais e começa a envergar, além de doer, isso prejudica a postura do cão, que passa a andar com dor e de maneira a tentar evitar que as unhas encostem no chão.

Vamos ao trabalho!

Primeiro você vai precisar de:
- petiscos
- alicate para unhas de cães
- lixa
- pó hemostático (para estancar o sangue) ou amido de milho
 
Kit para cortar a unha do cachorro
É importante não exagerar nos petiscos. Um pedacinho do tamanho de um milho é o suficiente.


1. Aproveite um momento em que seu cão esteja calmo e tranquilo, depois de uma soneca, por exemplo. Assim ele ficará menos reativo.

2. Não brigue com ele enquanto corta as unhas, pois ele precisa associar esse momento com algo positivo.

3. Quando ele estiver calmo, dê petiscos a ele. Cada vez que você cortar uma ou duas unhas e ele demonstrar calma e tranquilidade, continue parabenizando com uma voz suave, palavras carinhosas e petiscos.

4. Corte a pontinha da unha, tomando cuidado pra não chegar no sabugo/veia. Unhas pretas são mais difíceis de visualizar o sabugo, portanto, CUIDADO REDOBRADO. Corte somente a pontinha mesmo.

5. Se ficar descamando, pegue a lixa e iguale a unha.

6. Se sangrar, coloque o pó hemostático ou amido de milho no local até parar o sangramento.

7. Quando acabar, recompense seu cão, com bastante carinho e elogios.

Obesidade canina


Cuidado: você pode estar prejudicando a saúde do seu amigo
 
Os numerosos séculos de domesticação deram ao cão o privilégio de ser o mais cuidado dos animais domesticados pelo homem. Isto significa que pode desfrutar de bons pratos de comida, e também compartilhar os nossos maus hábitos e as manias da civilização. Ou seja, assim como os seres humanos, os cachorros também vem sofrendo com a obesidade. Mas diferente de nós, eles comem o que lhes é servido, o que significa que os responsáveis pela obesidade canina são os próprios humanos.
 
A imagem de um cachorro gordo como sinônimo de animal cheio de vida pertence ao passado; é necessário conhecer as consequências nocivas derivadas de um estado de excessiva gordura para não deixar que se produza, e menos ainda favorecer a obesidade, muitas vezes reflexo de um carinho mal entendido para com um animal de estimação. Muitos acham que um animal gordo é sinônimo de fofura. Outros enchem-nos de comida porque acham que comida é amor e que eles devem satisfazer todas as vontades do cão ou do gato. Mas esses hábitos não só diminui a qualidade de vida do animal, como está encurtando o tempo que ele ficará ao lado do dono, ou seja, sua vida será mais curta por conta de todos os problemas de saúde que a obesidade traz consigo.
 
 
30% dos cães sofrem desse problema

 
Aproximadamente um terço dos cães de estimação sofrem deste problema, que afeta mais as fêmeas que os machos e, segundo alguns, certas raças mais do que as outras. Os cachorros castrados também tendem a engordar mais que outros, por isso é muito importante que esses animais tenham a alimentação ainda mais vigiada.
 
 
Como saber se o meu cachorro está obeso?
 
A obesidade é mais “um acúmulo excessivo de gorduras do corpo” do que “excesso de peso”, pois este excesso pode-se verificar também por uma retenção de água ou devido a uma importante massa muscular. No entanto, a avaliação da gordura é relativamente subjetiva, deve-se levar em conta para esta análise o indivíduo, a raça ou a morfologia. A obesidade traduz-se fisicamente por uma certa deformação, devida aos depósitos de gorduras generalizadas ou localizadas em certas partes do corpo.
 
Para o diagnóstico, o veterinário fundamenta-se na apalpação do tecido adiposo que cobre o tórax: em estado normal, as costelas do cão são apenas discerníveis ao olhar, mais fáceis de apalpar. O zootécnico dispõe, para este tema, no seu arsenal de fórmulas, de uma equação de relação entre peso de um cão e seu perímetro torácico; ainda que de forma aproximada, esta fórmula (P=80 c³, onde P representa o peso em quilogramas e c o perímetro torácico, em metros) permite ter uma aproximação do grau de desvio relativamente a uma proporção normal. Finalmente, pode-se recorrer a tabelas de medidas editadas pelos clubes, porque, de uma raça para outra, para uma mesma altura e cernelha, os pesos variam muito.
 
 
Meu cão está obeso. O que devo fazer?
 
O olhar do cinófilo, do veterinário que o trata, a balança e as suas próprias impressões estão de acordo: o seu cão está obeso. Como se chegou a isso? De longe, em relação a todas as outras, a primeira causa da obesidade é a superalimentação. É realmente necessário constatar que os cães obesos devem o seu peso excessivo, em gordura corporal, a uma ração muito energética. Sem contar aqueles donos que tratam os cães cheios de guloseimas, como queijos (que são muito gordurosos), pão, frios e até chocolate, que é tóxico e pode matar.
 
Os dietistas falam de balanço positivo de energia. Para uma alimentação equilibrada, este balanço deve ser nulo, ou seja, os acréscimos alimentares devem compensar exatamente os gastos enérgicos devidos à atividade física (esporte, caça, guarda, etc) ou às necessidades fisiológicas (crescimento, gestação, lactação, luta contra o frio, etc). Se os acréscimos forem maiores do que as necessidades, mesmo durante um curto período da sua vida, o cão engordará. É o mesmo que acontece com os seres humanos. Se você come mais do que gasta, você engorda. Se gasta o que come, mantém o peso. E se gasta mais, emagrece. Basta levar isso em consideração quando for pensar no cachorro.
 
Se o seu cão sofre de excesso de gordura, é necessário rever a sua alimentação, e assegurar-se de que os quilos supérfluos não se devem a outros desajustes.
 

 
Talvez não seja porque seu cão come muito.


A origem da obesidade nem sempre é a superalimentação. Estima-se que 25% dos cães obesos sofram de hipotiroidismo. Por outro lado, conhece-se a tendência dos animais castrados para ganharem peso (as estatísticas mostram que esta tendência aumenta nas fêmeas) mas parece que a esterilização induz à obesidade apenas pelas razões psíquicas que dela resultam, pois as injeções de hormônios sexuais nos animais castrados não corrigem o peso adquirido.
 
Ao contrário, as glândulas supra-renais produzem muito cortisol, que desenvolve asíndrome de Cushing, caracterizada por um abdomem dilatado, queda do pêlo e músculos fofos. Um animal que apresente estes sintomas bebe e urina muito e dificilmente se satisfaz.
 
Finalmente, convém mencionar a raríssima lesão do hipotálamo (um tumor por exemplo), centro da saciedade. Uma perturbação no seu funcionamento pode ser responsável por uma fome imoderada.
 
Menos convencional e mais frequente, o excesso de consumo alimentar de origem psicológica entra no que se chama obesidade do stress. Um cão com boa saúde pode tornar-se bulímico em resposta ao stress ou a um choque psico-afetivo. Certos casos de obesidade observam-se igualmente nos cães “vítimas” de um exagerado carinho por parte do dono, que se traduz em guloseimas. É certo que, seja qual for o motivo da consulta, o veterinário deve levar em conta sempre o meio que o rodeia, psicológica e afetivamente.
 
 
Consequências da obesidade
Risco aumentado em cirurgias – Necessidade de uma maior dose de anestesia e menor visibilidade dos órgãos envolvidos em massa gorda;

Maior pressão sobre o coração, pulmões, rim e articulações – Quase todos os órgãos do cão têm de aumentar o seu ritmo de atividade para manter o maior volume de massa do animal.

Agravamento de doenças articulares, como a artrite – O aumento de peso faz com que o cão tenha de forçar mais as articulações para se poder movimentar. A artrite, que provoca dores intensas, pode-se desenvolver devido ao aumento da pressão sobre joelhos, anca e cotovelos. Esta condição é ainda mais preocupante nas raças de porte grande que são já predispostas a desenvolver displasias.

Desenvolvimento de problemas respiratórios em tempo quente e durante exercício– Num cão obeso os pulmões têm menos espaço para se encherem de ar e têm em contrapartida de aumentar a sua capacidade de captação de oxigênio para fornecer ar ao maior número de células no corpo.

Desenvolvimento de diabetes – Doença sem cura que pode obrigar a injeções diárias e pode levar à cegueira. A incapacidade de produção de insulina para processar os níveis aumentados de açúcar está por detrás do desenvolvimento de diabetes.

Aumento da pressão sanguínea que pode originar problemas cardíacos – O coração é um órgão bastante afetado pela obesidade. O coração tem de aumentar a sua capacidade de distribuição de sangue a muitos mais sítios que se foram criando com a acumulação de massa. Como o sangue tem de percorrer um caminhos mais longos, a força ou pressão com que é bombeado tem de aumentar.

Aumento da probabilidade de desenvolver tumores – Estudos recentes associam o desenvolvimento de cancro, sobretudo mamário ou no sistema urinário, com a obesidade.

Perda de eficácia do sistema imunológico – As doenças virais parecem afetar de forma mais agressiva os cães com excesso de peso.

Problemas gastrointestinais – Diarreia e o aumento da flatulência ocorrem mais frequentemente em cães obesos, situação que não é agradável nem para o cão e nem para o dono.


10 dicas para combater a obesidade
Algumas recomendações simples a este respeito, suficientes para corrigir ou para evitar o excesso de peso, sempre oportuno para outras complicações:

1. Convencer-se do estado de obesidade do seu cão e observar tudo o que o animal come durante o dia.

2. Reduzir 20 a 40 % o valor energético da sua ração (sem diminuir o volume, pois os nutricionistas demonstraram que o cão acostumado a um certo volume de alimentos, tende a mantê-lo, mesmo que a alimentação seja menos energética).

3. Fracionar a ração ao longo do dia (é melhor dar-lhe várias rações pequenas ao longo do dia)

4. Utilizar os alimentos preparados do comércio cuja garantia nutricional é conhecida, ou, melhor ainda, os alimentos dietéticos, vendidos pelos veterinários, especiais para vencer a obesidade. Uma ração especial para cães obesos é fundamental.

5. Dispensar as guloseimas, muitas vezes responsáveis pelas linhas deselegantes: o biscoito pela manhã, o pedacinho de queijo ao meio-dia, a pequena guloseima da noite diante da televisão.

6. Fazer com que beba tanta água quanto seja possível.

7. Impor-lhe um exercício físico regular.

8. Estabelecer um programa preciso de emagrecimento junto com o veterinário que o trata.

9. Comprovar regularmente os progressos obtidos com a ajuda de uma balança e apontar os resultados num diagrama.

10. Uma vez que se encontre em forma, manter um regime de conservação para evitar a recaída (este regime será inferior 10% ao que o cão comia antes de ficar obeso).

O senso comum dos humanos indica que a solução é comer menos. Muitas pessoas dizem que se sentem bem como são e tanto pior se têm uns quilos a mais!

Os nossos cães não conhecem estes estados de ânimo próprios dos donos e portanto devemos evitar-lhe os inconvenientes de uma superalimentação. O único prazer que encontram em comer demais é semelhante ao que podemos encontrar quando nos chateamos. Em casos extremos, a última solução é a hospitalização sob vigilância do veterinário. Ainda não existem casas de saúde para cães.

Dieta para cães obesos
Outras recomendações na luta contra o excesso de peso: pequenas rações ao longo do dia com redução do seu valor energético. Cuidado! Se não toma adequadamente esta medida, existe o perigo de provocar carência. Assim é melhor usar alimentos preparados, que oferecem todas as garantias nutritivas.

Nunca dê chocolate ao seu cão

Se você é o tipo de pessoa que adora compartilhar um pedacinho de chocolate com o seu amigo para lhe fazer um agradinho, você pode estar envenenando o seu cachorro.
 
A maioria dos donos não sabe que embora o chocolate seja inofensivo para nós, humanos, pros cães ele pode significar a morte.
 
Chocolate é um perigo!A quantidade de chocolate que pode ser ingerida depende do tamanho do animal, mas cada individuo tem uma resistência diferente, por isso o melhor é afastar ao máximo o seu cão desse alimento. É mais seguro e saudável você comprar chocolates específicos para cachorros, feitos com ingredientes que não afetam sua saúde.
 
O componente tóxico que afeta o seu cão é chamado teobromina, é facilmente metabolizado pelo organismo humano. Os cães não conseguem eliminar teobromina rápido o suficiente e acabam intoxicados.
 
Permitir que seu cão coma uma pequena quantidade de chocolate pode fazê-lo vomitar. Quantidades maiores podem causar tremores musculares, ataques cardíacos e hemorragias internas.
 
Apenas 25g de chocolate pode envenenar um cão de 20kg.
 
Como curiosidade, os diferentes tipos de chocolate tem nível diferente de teobrumina. Chocolate branco é o menos perigoso, enquanto os chocolates mais escuros são os piores. Na dúvida, nuncanunca dê chocolate para o seu amigo. Existem muitas

Alimentos tóxicos para cães

O que posso dar para o meu cachorro 

Muitos já se fizeram essa pergunta. Parece ser fácil de responder, mas na verdade não é tão fácil assim. Os cães se alimentam de forma diferente e seu organismo funciona diferente dos seres humanos. Não é porque podemos comer algo que não nos faz mal que um cão também pode. Então é bom a gente aprender o que pode fazer mal antes de oferecer para o cão.
 
As comidas a seguir mostraram-se ser TÓXICAS para os cães. A quantidade suficiente pra fazer mal ao cão vai depender normalmente do tamanho do cão e de quanto ele ingeriu. Como fica difícil prever se seu cão é resistente ou não, a dica é: não dê esses alimentos ao seu cachorro.

 

Chocolate

Já falamos disso por aqui. Chocolate 
contém uma substância altamente tóxica 
para os cães, a Teobromina. Quanto mais 
escuro um chocolate é, mais Teobromina 
contém. Os sintomas de envenenamento 
aparecem quando o cão comeu acima de 45mg por peso; 

os cães podem falecer caso ingiram mais de 52mg por 
quilo. Uma vez que seu cão comeu o chocolate, não tem 
nenhum método ou ant[idoto que reverta a overdose de 
Teobromina.

Leia mais sobre os perigos do chocolate para o seu cão.
 

Café, chá, mate e refrigerantes de cola

A cafeína em alta 
quantidade é para 
os cães. A cafeína 
costuma ser tóxica 
acima de 63mg 
quilo de peso do 
cão.





 

Cebola e alho

A cebola e o alho 
contêm uma 
substância 
chamada dissulfeto 
de n-propil, que 
altera a 
hemoglobina, 
provocando a 
destruição de 
glóbulos vermelhos 
e causando anemia, 
icterícia e sangue 
na urina. Se não for tratado, pode ser fatal. Se for 
diagnosticado a tempo, essa intoxicação pode ser revertida 
com transfusão de sangue. Na dúvida, proteja a saúde do seu amigo e não dê.
 



Uva e uva-passa

Existem alguns casos reportados de cães 
que sofreram reações tóxicas ou morreram 
depois de ingerirem uma grande 
quantidade de uva ou uva-passa. A 
substância que causa essa intoxicação não 
foi identificada, mas causa um problema renal no cão.


 

Macadâmia

Raramente fatal, a 
ingestão de 
macadâmias pode 
causar sérios 
sintomas, incluindo 
vômito, tremores, 
dores abdominais, 
confusão mental e 
problema nas 
juntas.




 

Batata e pele de batata

Se a pele da batata ou a batata em si está 
verde, ela contém uma substância 
chamada solanina. Isso pode ser tóxico, 
mesmo em pequenas quantidades, então 
sempre descasque ou retire qualquer parte 
verde antes de dar ao seu cão.



 

POR QUE ALIMENTAR SEU CÃO COM RAÇÃO?

O cão é um animal que tem carências nutricionais diferentes das nossas, por isso sua dieta deve ser direcionada a atender essas necessidades. Quando alimentamos os cães com comida caseira, na grande maioria das vezes (quase sempre), não promovemos uma nutrição adequada. Por mais “sem graça” que possa parecer, a ração é, nesta maioria dos casos, a melhor opção. Por quê?


Podemos dar alguns argumentos favoráveis ao uso de ração ao invés de comida caseira:
1. NECESSIDADES DO CÃO – Por mais variada que seja a comida do Rex, não conseguimos oferecer-lhe uma dieta completa e balanceada. Mesmo dando carne, legumes e ovos, ainda assim não conseguimos balancear esta ração; e macarrão, arroz e fubá não são comida de cachorro.
2. A PRATICIDADE – Hoje em dia poucas pessoas têm tempo para fazer seu próprio almoço, muito menos a comida do cachorro. Para comprovar, basta-se observar que as vendas de comida congelada e desidratada têm aumentado de maneira significativa.
3. O CUSTO – Se colocarmos na ponta do lápis a despesa na elaboração de uma dieta para um cão, com: carne, ovos, legumes, complementos vitamínicos e minerais, e o trabalho que teremos adicionando cada ingrediente na medida certa para equilibrá-la. Comparado ao custo diário da alimentação a base de ração. Sem dúvida, a opção mais econômica será a ração (mesmo se esta for uma super-premium importada).
ONDE ESTÁ A DIFERENÇA? 
Nossos amigos peludos têm sua origem em outros canídeos selvagens, como os lobos, os chacais, os cachorros-do-mato… Estes animais, em vida livre, alimentam-se basicamente do que conseguem caçar ou, mais freqüentemente, das sobras de outros predadores (leões, leopardos…). E foi por este hábito que, os cães primitivos, se aproximaram dos homens primitivos, visto que o homem sempre foi um caçador até aprender a plantar e colher. Quando um canídeo se alimenta, come a carne, o pelo, a pele, os ossos, as vísceras e até o conteúdo intestinal das presas. E, respondendo à pergunta, o bom e velho Rex, precisa de uma dieta tão variada quanto a de seus parentes de vida livre, para que tenha uma vida saudável.




O QUE COMPRAR? 
No Brasil, hoje, temos diversos tipos de ração com qualidades diferentes. Para facilitar o entendimento, vamos classificá-los em três grupos.
a) Rações Populares – São produtos mais baratos que existem no comércio. Normalmente, formuladas com subprodutos de milho, soja, farelo de algodão, etc. Tais ingredientes na ração de uma vaca, ou de um cavalo, seriam de excelente digestão, mas, voltando àquela historinha, nosso amigo é um carnívoro e precisa de proteína de origem animal, pronta a ser assimilada pelo seu organismo.
OBS.: Os vegetarianos de quatro patas têm a capacidade de transformar proteínas e carboidratos de baixa qualidade em “produtos mais nobres”. Os cães e gatos precisam dos produtos nobres já prontos.
b) Rações “Standard” – São produtos de empresas de renome, na maioria das vezes, buscam através da mídia uma fatia maior do mercado consumidor. Por serem produtos de empresas maiores, têm um compromisso maior com a sua qualidade e são formuladas com ingredientes qualitativamente melhores que as rações populares. Contêm farinha de carne e ossos, glútem de milho, gordura animal, etc. Porém ainda não são “ideais” quanto à digestibilidade, porque se alcança o percentual de proteína com ingredientes de menor digestibilidade como a soja ou o glúten. Quanto ao custo, estão numa faixa intermediária de preços.
c) Rações Premium e Super Premium – São produtos de primeira qualidade, em nutrição canina, por isso mais caros. Têm sua formulação baseada em carne de frango, ovelha, peru… Porém, realmente carne, ou resíduos de abatedouro, como digestas de frango por exemplo. Tais ingredientes, de origem animal, têm maior digestibilidade, ou seja, o trato digestivo canino tem menos “trabalho” para metabolizá-los. Esta é outra característica das rações premium, como a digestibilidade é maior, o consumo diário de ração é menor (o que ameniza o preço da ração). Promovem, ainda, uma vida mais saudável. e reduzem o volume das fezes do animal.
As Rações Super Premium são assim classificadas a partir de um certo percentual de digestibilidade, o que pode variar de acordo com os interesses dos fabricantes, pois não há um “padrão” neste sentido. Como consumidor, para saber se a ração é de alta digestibilidade, ou não, basta analisar na embalagem os ingredientes que compõem a ração. As fontes proteicas devem ser de origem animal (carne de frango, carne de peru, digestas de frango, carne de ovelha, ovos, etc.). E as fontes de gordura também, ou pelo menos óleos vegetais nobres como, por exemplo, óleo de linhaça. Fontes proteicas vegetais como soja, glúten, etc. não têm alta digestibilidade. É bom desconfiar de produtos que têm em sua relação de componentes coisas como “carne de aves” (urubú também é ave / e de que parte da ave estão falando? Pena e bico são proteína pura e de baixíssima digestibilidade). O que pode aumentar a digestibilidade da ração é a presença de fibras de moderada fermentação (p.ex. polpa de beterraba branca), que aumenta a eficiência absortiva dos enterócitos. Outro ingrediente que melhora a digestibilidade são os F.O.S. (fruto oligo sacarídeos), que alimentam a microbiota intestinal, ou seja, beneficia o crescimento de “boas bactérias” no intestino, o que leva a uma melhor fermentação do bolo alimentar.
Resumindo, quando compramos uma ração para o amigo peludo, devemos estar atentos aos níveis de garantia (percentuais de proteína, gordura, etc. ) e a qualidade dos ingredientes. Por exemplo, uma ração para cachorro deve ter, no mínimo, 18% de proteína. O que é relativo porque carne é fonte de proteína e pena da galinha também. Carne é bem mais digerível que pena. Outro detalhe é o equilíbrio entre percentuais de proteína e gordura. Não é eficiente uma ração com 30% de proteína e 8% de gordura, nem outra com 18% de proteína e 20% de gordura.
Um quarto grupo de rações pode ser citado, as rações terapêuticas. Têm indicação clínica sendo auxiliares no tratamento de diversas enfermidades. Seu uso deve obedecer aos critérios do Médico Veterinário responsável pelo cão.


ALGUNS CONSELHOS
- Cadelas gestantes devem comer rações de filhote a partir do 30º dia até o fim da lactação. Esta prática reduz a chance de ocorrerem problemas futuros com a cadela prenhe. Além de aumentar sua vida reprodutiva.
- Os filhotes devem comer ração de filhote até atingir o tamanho adulto (o que varia de raça para raça )
- Cães de raças grandes devem receber dieta adequada, sem exageros, para um crescimento equilibrado e uniforme. Uma dieta reforçada demais pode trazer problemas de “calcificações indesejadas” no futuro.
- Os cães precisam de abrasão para seus dentes, portanto ofereça o que ele possa usar para isso. Esta medida é profilática a formação de tártaro, o que pode causar até a morte de seu cão. Por exemplo: o cão deve ter cotidianamente um osso, ou um brinquedo rígido, ou qualquer outro artifício para “escovar” seus dentes. Esta necessidade diminui à medida que o cão se alimenta apenas e tão somente de ração seca.
- Evite oferecer ao Rex petiscos do tipo: biscoito humano, pão, chocolate, pipoca… mesmo que ele goste muito. Estes alimentos estão freqüentemente envolvidos em casos de alergias alimentares, assim como macarrão, fubá e outros alimentos à base de amido. Essas alergias alimentares têm quadros variados que vão de simples coceira até feridas na pele e febre.
- A oferta de carne somente pode levar o cão problemas de raquitismo nutricional por causa do desequilíbrio entre Cálcio e Fósforo que ocorre em animais com este tipo de dieta.
- Uma ração de qualidade comprovada, preferencialmente as do tipo “premium”, dispensam qualquer outra suplementação mineral ou vitamínica. E se for seca reduz a incidência de tártaro, dispensando, por vezes, o uso de abrasivos.
- Seu cão dificilmente enjoa da ração, simplesmente ele está satisfeito e não quer comer. Se ele está brincando normalmente, com sua vitalidade natural e ficar um dia ou outro sem comer não se assuste, permaneça oferecendo a mesma ração que você conscientemente escolheu para ele.
- Não existe ração ideal para todos os cães. Cada animal reage de uma maneira diferente. Tem cães que se adaptam perfeitamente a rações populares e outros que não se adaptam às super-premium. Por isso, a melhor pessoa para orientar sobre qual é a melhor opção de ração para cada cão é o médico veterinário que acompanha sua saúde. Ele é capaz de avaliar os parâmetros corretos e saber se a dieta é satisfatória para cada cão especificamente.